"Spaghetti all chitarra" |
Uma culinária simples e genuína é a testemunha da cultura camponesa de L'Aquila que faz muito uso de azeite e especiarias como açafrão e pimenta. O prato típico de Aquila é o “Spaghetti alla chitarra”, uma especialidade de tagliatelle cozido com molho abruzzese contendo vários tipos de carnes(vitelo, carne de porco, pato, frango, coelho e cordeiro). Outros pratos típicos de Aquila são:
“Gnocchetti al cacio e uova”
"Gnocchetti al cacio e uova" |
Gnocchetti com toucinho defumado, queijo e ovos.
“Zuppa di ceci”
"Zuppa di ceci" |
“Zuppa di castagne”
"Zuppa di castagne" |
Sopa de castanhas com bacon, aipo, cenoura e acelga.
“Pecora alla cottora”
"Pecora alla cottora" |
Como segundo prato encontramos entre as especialidades um guisado de ovelha chamado “pecora alla cottora”.
“Ndurciulline”
"Ndurciulline" |
Essa massa é característica do território que
atravessa o antigo tratturo de Aquila-Foggia, também chamado de Tratturo
Magno, na área entre Lanciano e Cupello (tratturo trata-se de um extenso caminho gramado, com pedras ou terra batida,
originado pela passagem e pisoteio do gado). Trata-se de uma massa fresca
artesanal, a base de sêmola de trigo duro e farinha de trigo, de cor marfim
fosco, cortada em spaghetti longo e sutilmente
retangular. Para ser degustado plenamente esse prato é servido com molho a base
de carne de carneiro ou ovelha (embutidos preparados com uma mistura de ervas,
alho, salsa, bacon ou banha), pedaços de tomates, óleo de oliva e especiarias
diversas. Esse prato nasceu do encontro da cultura camponesa com a pastoral. A sua
origem remonta a mais de um quarto de século e a receita foi transmitida oralmente
pelos agricultores anciãos.
Queijos
"Caciofiore aquilano"
"Caciofiore aquilano" |
É um queijo mole, cru, produzido em toda a região de Abruzzo e em particular na região montanhosa da província de Aquila, obtido a partir do leite integral de ovelhas. É um “caciofiore”, assim chamado, porque é produzido usando o “fiore del latte”, isto é, a gordura do leite que aflora na superfície, a nata. Possui forma redonda, casca homogênea e macia que pode tornar-se amarelada caso tenha sido colocado açafrão ao leite, o tempo de maturação é de 10 a 15 dias.
"Cacioricotta aquilano"
"Cacioricotta aquilano" |
É um queijo produzido, de fevereiro a novembro, com leite de cabra de raças mistas alimentadas em pastagens, com a integração de ração.
A área de produção deste queijo é a província de Aquila; sendo muito renomada a área de produção da cidade
Castelnuovo San Pio. Possui forma cilíndrica, de casca enrugada e macia, de cor branca quando fresco enquanto no
produto envelhecido possui coloração amarelo palha e consistência dura.
"Canestrato di Castel del Monte"
"Canestrato di Castel del Monte" |
É
produzido no território do “Gran Sasso”, nas cidades de Barisciano, Calascio,
Castel del Monte e Villa Santa Lucia. É um queijo de massa dura produzido com
leite integral cru de ovelha, com inclusão de coalho e sal. Possui um aroma
rico de fragrância ligada as essências espontâneas presentes nas pastagens e
nas forragens utilizadas na alimentação das ovelhas, possuindo algumas vezes um
sabor picante.
"Caprino abruzzese"
"Caprino abruzzese" |
Em Abruzzo se produz dois tipos de queijo
caprino, que diferem entre si pela diferença técnica de maturação utilizada,
pelo aspecto e pela consistência: existe o caprino produzido na região de
Farindola, na Província de Pescara, de massa cremosa e macia, que se esfarela
facilmente e se consome fresco e o caprino produzido no Valle del Sagittario,
em particular na região de Villalago, na Província de Aquila, maturado, de
massa dura que se difere do produto
fresco por apresentar uma crosta sobre a superfície externa. É produzido com
leite integral cru de cabra (eventualmente para deixa-lo mais consistente
acrescenta-se um percentual mínimo de leite de ovelhas) coalho e sal.
"Pecorino d'Abruzzo"
"Pecorino d'Abruzzo" |
O pecorino é um dos produtos símbolo de
Abruzzo. É produzido nas regiões do “Parchi Nazionali” e “Parco Regionale del
Sirente Velino”. É um queijo de massa dura ou semi-dura, magro, produzido com
leite integral de ovelhas, coalho de origem animal (melhor de ovelhas ou de
cabra) e sal.
"Pecorino marcetto o cacio marcetto"
"Pecorino marcetto" |
A zona de maior produção é a de Castel del
Monte, na Província Aquila. A característica organoléptica tem origem no
desenvolvimento, durante o período de maturação do pecorino, de larvas de uma
espécia de mosca-do-queijo chamada Piophila casei, mas esta
característica não faz do marcetto um queijo perigoso do ponto de vista
higiênico-sanitário. É produzido com leite integral de ovelhas, coalho (ou
leite de figo) e sal. Durante a fase de maturação do pecorino, quando ainda está
presente o soro, na forma ainda fresca ou
com a presença de rachaduras sobre a crosta pode ser atacado pelas
moscas que depositam os ovos. Começa assim, um processo de degradação sobretudo
das proteínas. Essa ação provoca a transformação da massa em forma cremosa e o
desenvolvimento das características organolépticas típicas desse queijo. Quando
o fenômeno afetou toda a massa, o creme é depositado em um recipiente de
terracota ou de vidro e conservado na geladeira. Se apresenta como um queijo de cor branca creme ou mais escuro da qual o
pecorino se deriva, de odor forte e penetrante.
Doces
O doce típico da Provincia de Aquila é o “torrone mórbido”.
A
produção do "confetti di sulmona" é localizada exclusivamente no antiquíssimo
centro peligno, na Província de Aquila. O confete típico é composto de um
núcleo, “l’anima” ou alma da amendôa inteira e descascada, revestida de extrato
de açúcar sobreposto por sucessivas banhaturas. A “l’anima” (alma) pode ser
constituída por outros ingredientes (avelãs, canela, chocolate, confeitos
variados, pistache e frutas secas) recobertas de extrato de açúcar ou
chocolate. A forma e dimensão do confeito variam de acordo com a dimensão da
alma, assim como o revestimento pode ser liso ou de superfície enrugada. A longa
tradição que acompanha a produção do “confetti di sulmona” há origem
antiquíssima e foi bem documentada com o passar dos séculos. A primeira
descrição de fonte segura é o volume de relação comercial de Sulmona com outras
cidades da Itália durante o século XIV, conservado no “l’archivio della
SS.Annunziata in Sulmona”, onde são citadas caixas que continham os confetes. No século seguinte as notícias históricas
tornaram-se mais numerosas e precisas. Numerosos são os documentos dos séculos
XVI e XVII nos quais diversas autoridades da época, príncipes e bispos,
agradecem ao Capítulo Diocesano de Sulmona a homenagem que receberam em confetes. Os confetes portanto, foram considerados um produto de luxo e valor.
"Torrone morbido" |
O doce típico da Provincia de Aquila é o “torrone mórbido”.
"Confetti di Sulmona"
"Confetti di Sulmona" |
Vinhos
Entre os vinhos assinalamos o “Trebbiano
D.O.C.” e o “Montepulciano d’AbruzzoD.O.C.”.
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